Internacional

Enviado chinês diz que abordagem da UE à questão da Ucrânia é imprudente

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De acordo com Fu Cong, “a diplomacia não é uma coisa emocional”.

A recusa da União Europeia em facilitar as negociações diplomáticas sobre a Ucrânia não é racional, disse o chefe da missão chinesa na União Europeia, Fu Cong, em entrevista ao jornal Global Times publicada na quinta-feira.

“É verdade que não concordamos totalmente com algumas posições europeias sobre a Ucrânia. Por exemplo, muitos líderes do lado europeu dizem que agora não é o momento para negociar. Esta é uma abordagem racional? Não podemos ficar completamente com a UE , mas não queremos que a questão da Ucrânia afete o desenvolvimento das relações China-UE”, destacou Fu Cong.

Segundo ele, “a diplomacia não é uma coisa emocional”. “As pessoas podem ter desejos, mas também devem enfrentar a realidade. A arte da diplomacia é escolher o menor de dois males. É nisso que temos que trabalhar. Caso contrário, a guerra vai se prolongar”, observou o enviado.

Em 24 de fevereiro, o Ministério das Relações Exteriores da China publicou um documento de 12 pontos esclarecendo a posição de Pequim em encontrar uma solução política para a questão ucraniana. A China disse que as negociações são a única maneira de resolver a crise e pediu a todas as partes que encorajem Moscou e Kiev a retomar o diálogo direto o mais rápido possível. Além disso, a China pediu a prevenção de uma nova escalada de tensões, evitando que a crise ucraniana saia do controle e contribuindo para aliviar a situação até o fim dos combates. 

O documento também enfatizou a necessidade de garantir a soberania, independência e integridade territorial de todos os países. Além disso, a China pediu o abandono da mentalidade da Guerra Fria, opondo-se ao confronto em bloco e levando em consideração os interesses razoáveis ​​e as preocupações de segurança de todas as nações.

Fonte: TASS


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