O nível de preços será revisto de dois em dois meses, estando prevista para meados de março a reavaliação do preço máximo do petróleo bruto.
Tóquio juntou-se ao movimento de teto de preço do Ocidente liderado pelos EUA, introduzindo um teto para os produtos petrolíferos da Rússia sobre suas ações na Ucrânia e de acordo com a posição do Grupo dos Sete, afirmou o Ministério das Relações Exteriores do Japão na segunda-feira.
Semelhante ao limite da UE que entrou em vigor em 5 de fevereiro, o teto do Japão será para produtos petrolíferos russos transportados por via marítima no valor de US$ 100 e US$ 45 por barril, dependendo de sua categoria. O limite de Tóquio entra em vigor em 6 de fevereiro.
O Conselho da UE aprovou a decisão de estabelecer seu preço máximo em 4 de fevereiro. Dois preços máximos foram estabelecidos para os produtos petrolíferos russos. A primeira, de US$ 45 o barril, é para derivados de petróleo vendidos com desconto em relação ao petróleo bruto (óleo combustível e nafta). O outro de US$ 100 por barril é para derivados de petróleo vendidos a um preço mais alto do que o petróleo bruto (combustível diesel e querosene).
Além do preço máximo de dezembro de 2022 para o petróleo bruto russo, a partir de 4 de fevereiro de 2023, uma coalizão composta por Austrália, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, Japão e UE também introduziu um teto de preço para o petróleo russo transoceânico em US$ 60 por barril para navios e territórios sob sua autoridade. Consequentemente, suas empresas de logística e empresas estrangeiras estão agora proibidas, sob ameaça de sanções, de transportar petróleo e produtos petrolíferos russos a preços acima do teto. As empresas financeiras também estão proibidas de fornecer seguro para tais suprimentos.
O nível de preços será revisado uma vez a cada dois meses, com a reavaliação do preço máximo do petróleo bruto prevista para meados de março.
Fonte: TASS
