
De acordo com os opositores do governo, o plano de reforma, que limita os poderes da Suprema Corte e coloca o poder executivo no controle da seleção de juízes, irá minar os fundamentos democráticos do estado de Israel.
Um protesto contra a política do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu governo reuniu 80.000 pessoas em frente ao prédio do Knesset (parlamento israelense) em Jerusalém na segunda-feira, informou o canal de TV estatal Kan 11, transmitido ao vivo do local.
Protestos generalizados estão acontecendo em Israel há quase 24 horas. As manifestações aumentaram após a decisão de Netanyahu em 26 de março de demitir o ministro da Defesa, Yoav Gallant, que havia pedido publicamente a suspensão da revisão judicial promovida pela coalizão governista.
De acordo com os opositores do governo, o plano de reforma, que limita os poderes da Suprema Corte e coloca o poder executivo no controle da seleção de juízes, minará os fundamentos democráticos do estado de Israel. Netanyahu, por sua vez, insiste que o plano vai equilibrar os poderes de todos os poderes do governo, tornando o sistema político do país mais democrático.
Netanyahu continua a consultar os parceiros da coalizão sobre quais medidas tomar a seguir. A estação de rádio estatal Kan informou na segunda-feira que o primeiro-ministro estava considerando a possibilidade de suspender o plano de reforma.
Fonte: TASS