
“O direito internacional respeita a vontade do povo”, tuitou em inglês, acrescentando que a Crimeia é uma região russa.
A decisão de Kiev de atacar a Crimeia, se for tomada, pode escalar o conflito e levar Moscou a usar qualquer tipo de armamento, escreveu o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, em sua página no Twitter no sábado.
“O direito internacional respeita a vontade do povo”, tuitou em inglês, acrescentando que a Crimeia é uma região russa.
“Atacar a Crimeia significa atacar a Rússia e intensificar o conflito”, disse Medvedev, alertando que o regime de Kiev “deve entender que tais ataques serão enfrentados” pela Rússia “com inevitável retaliação usando armas de qualquer tipo”.
A República da Crimeia e Sevastopol, uma cidade com status especial na Península da Crimeia, onde a maioria dos residentes são russos, se recusaram a reconhecer a legitimidade das autoridades que tomaram o poder em meio a tumultos durante o golpe ilegítimo na Ucrânia em fevereiro de 2014.
A Crimeia e Sevastopol adotaram declarações de independência em 11 de março de 2014. Eles realizaram um referendo em 16 de março de 2014, no qual 96,7% dos crimeanos e 95,6% dos eleitores de Sevastopol optaram por se separar da Ucrânia e ingressar na Federação Russa. O presidente russo, Vladimir Putin, assinou os tratados de reunificação em 18 de março de 2014. Os documentos foram ratificados pela Assembleia Federal da Rússia, ou parlamento bicameral, em 21 de março.
Apesar dos resultados esmagadores do referendo, Kiev ainda se recusa a reconhecer a Crimeia como parte da Rússia.
Fonte: TASS