
Como enfatizou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, as novas medidas dos EUA para exercer pressão “não têm o menor fundamento legítimo”.
Pequim rejeita resolutamente as sanções dos EUA contra empresas chinesas por causa da Rússia e tomará as contra-medidas necessárias, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, na segunda-feira.
“Estamos extremamente insatisfeitos com tais ações e expressamos nosso protesto resoluto”, disse o diplomata chinês em uma coletiva de imprensa, comentando sobre as restrições que Washington impôs contra empresas chinesas sobre a Rússia em 24 de fevereiro.
“A China continuará tomando as medidas necessárias para proteger os direitos legítimos das empresas chinesas”, disse ela.
Como enfatizou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, as novas medidas dos EUA para exercer pressão “não têm o menor fundamento legítimo” e não foram aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU.
“Essas são sanções unilaterais típicas e a ‘jurisdição de braço longo’ [a aplicação extraterritorial da legislação nacional]”, acrescentou.
Washington “infringe gravemente os interesses da China”, enfatizou o diplomata.
“Já emitimos uma séria repreensão ao lado dos EUA a esse respeito”, disse ela.
Pequim é a favor de um acordo político para o conflito na Ucrânia, disse o diplomata chinês. Os Estados Unidos, ao contrário, contribuem para a escalada ao fornecer uma enorme ajuda militar a Kiev, acrescentou ela.
Em 24 de fevereiro, o Departamento do Tesouro dos EUA ampliou suas sanções contra a Rússia e a Bielo-Rússia, impondo restrições à exportação e colocando na lista negra 76 entidades da Rússia e empresas de outros países.
Fonte: TASS